Localizada a 23 km de Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, Sabará é uma cidade histórica do ciclo do ouro, um dos primeiros povoados de Minas Gerais e participante direta do processo de escravidão no Brasil colonial. A miscigenação que deu origem ao povo sabarense traz como legado, importantes contribuições dos povos africanos na construção cultural da cidade e na identidade coletiva dos seus cidadãos.
Chafariz do Kaquende (1757): Construção em pedra de cantaria, para captar água de uma nascente cristalina – segundo alguns a Igreja de São Francisco, foi construída em cima de sua nascente, em local bem próximo ao chafariz – destinado a abastecer os moradores da região, onde existiu um Mercado de Gêneros e de Escravos. Segundo ainda alguns pesquisadores, o nome tem origem nas expressões “Aqui se vende”, “Cá se vende”, “Caaqueende”, por simplificação de linguagem, “Caquende”.
Museu do Ouro (construção datada de 1713)- O local onde está hoje o Museu do Ouro, foi sede da Casa da Intendência e Fundição, onde se fundia o ouro em pó, transformando-o em barras, se fiscalizava a circulação do ouro, cunhava as moedas, e outros serviços ligados a produção aurífera da Comarca do Rio das Velhas.
Como também ocorria em outras comarcas, os serviços mais pesados eram todos feitos pelos escravos que sofriam com o controle rígido dos capatazes, alguns negros alforriados ou mulatos livres. Ali podem ser vistos vários instrumentos ligados `à mineração de ouro, como bateias, almocafres, almofarizes, pilões, prensa, moinho, etc, todos sempre manuseados pelos negros escravos, além de armas para proteção dos senhores e caça a negros fugidos.
Teatro Municipal (Casa da Ópera)– É o segundo Teatro mais antigo do Brasil, cuja primeira construção data 1770 com funcionamento até por volta de 17783 quando foi demolido e reinaugurado em 1819. Já recebeu presenças ilustres como Dom Pedro I (1831) e Dom Pedro II (1881).
Este templo de cultura foi, como todos os outros, construído por mãos negras e durante muito tempo, um padre negro foi seu mentor e protetor. Ali, naquela casa de arte e sonho , sonhou-se pela libertação dos escravos, através de reais espetáculos beneficentes, destinados a angariar fundos para alforria dos negros.
Conjunto arquitetônico da Rua Dom Pedro II – (antiga Rua Direita, patrimônio tombado pelo IPHAN) – importante Rua da Vila do Sabará, possui importantes casarões que se destacaram na história política, econômica e social da cidade.
Igreja Nossa Senhora do Rosário (1768): Construção em alvenaria de pedra do século XVIII, mandado construir pela Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos da Barra do Sabará em 1768, para uso e devoção da santa protetora dos negros escravos, alforriados, mulatos e gentios. No século XIX, por falta de recursos, a Irmandade foi obrigada a interromper o projeto de construção do templo, que se transformou na “carcaça de pedra” inacabada, como hoje se vê.
Com o advento da Abolição da Escravatura em 1888, este processo de interrupção da sua construção tornou-se mais acentuado. O templo é tombado pelo IPHAN e permanece inacabado.
Até o início do século XX, a igreja e o espaço aberto em frente serviam para comemorar as festas em louvor à Nossa Senhora do Rosário, São Benedito, Santa Efigênia, quando ocorriam várias manifestações de cultura religiosa afro-brasileira como Congado, Catopés, Marujada, Folia de Reis (Reisad
Igreja de São Francisco (1781)- construção de alvenaria e pedra.
Construída pela Irmandade de Homens Pardos da Vila e pertencente à Arquiconfraria do Cordão de São Francisco dos Homens Pardos.
Igreja de Nossa Senhora das Mercês (data de fundação ignorada) – arquitetura típica das primeiras construções religiosas de Minas, da primeira metade do século XVIII. Templo construído pela Irmandade de Nossa Senhora das Mercês, agremiação de homens de cor parda.
Igreja de Nossa Senhora do Carmo (1763)– Como a Igreja da Matriz, foi construída pelos brancos da Ordem Terceira do Carmo, mas ali trabalhou, em magníficos e eternos entalhes em madeira e pedra sabão, o genial Aleijadinho, mulato filho de uma negra escrava com um português, também artista como ele.
Matriz de Nossa Senhora da Conceição (1710)– Apesar de ter sido construída pela branca Irmandade do Santíssimo Sacramento, a Irmandade Rosário teve e tem um altar lateral representado na matriz, e a mão de obra foi, como em todas as outras, de negros escravos. Considerada uma das mais ricas matrizes do século XVIII, também possui influencia oriental e é considerada uma das mais antigas igrejas de Minas Gerais.
Capela de Nossa Senhora do Ó (1717) – possui características da primeira fase e do barroco, pinturas chinesas em seu interior. Conhecida mundialmente como patrimônio de Sabará e pela devoção a Nossa Senhora do Ó.
Sabará também se destaca pela vasta riqueza de manifestações culturais (populares e religiosas) fruto da miscigenação entre brancos, negros e índios, que se encontram preservadas até os dias atuais por fazer parte da identidade cultural da população local, tais como:
Festa de Nossa Senhora do Rosário;
Celebrações dos Grupos de Congado / Guardas de Marujos
Folia de Reis
Pastorinhas
Cavalhada
Capoeira
Quadrilhas
Carnaval ( Escolas de Samba e blocos caricatos)
Corpus Christi com a tradição dos tapetes ornamentais
Bandas de Música e Corais
Contadores de “causos”
Lendas de Sabará
Semana Santa
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Principais via de acesso à Sabará – Como chegar
Referência saindo de BH sentido Vitória (ES) – Rodovia MGT – 262 (Belo Horizonte/Sabará/Caeté) –
Distância entre principais cidades e capitais
Belo Horizonte – 23km
São Paulo: 601 km
Rio de Janeiro: 467 km
Salvador: 1391 km
Brasília: 764 km
Caeté: 26 km
Congonhas: 90 km
Santa Bárbara: 57 km
Ouro Preto: 120 km
Mariana: 130 km
Tiradentes: 214 km
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